September 22, 2017

A oficina de Hip-Hop orientada pelo oficineiro Eduardo Santos na EMEF Marcírio Goulart Loureiro tem como finalidade instruir e informar sobre a cultura Hip-Hop (contexto de surgimento, principais personagens, os conflitos étnicos dos anos 60/70 nos EUA), a emergência dos Black Powers cuja proposta era a desmarginalização da juventude negra norte-americana.

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 E, claro, acima de tudo, busca a inclusão de crianças e adolescentes da periferia de Porto Alegre, fortalecendo sua autoestima e a cultura local vivenciada no quotidiano do bairro.

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Até o final do ano serão abordadas as três vertentes do movimento, manifestações visuais (graffiti), manifestações corporais (break dance) e as manifestações musicais (o MC e o DJ). Sobre as últimas, já existe uma composição pronta, que a seguir transcrevemos:

A vida: o passado, o presente e o futuro

Abra os seus olhos e saia do escuro educação e aprendizado caminhando lado a lado

O menor não faz por onde

Cada um tem seu legado

O ódio e o rancor isso não fortalece

Abra sua mente isso te enlouquece.

Descentralização por mais amor no coração dê mais valor pra educação

Trilhando caminho fechado eu sigo na vibe, na paz com os irmãos.

Minha vida é os estudos, aprendizado e o futuro

Me dá pena do menor que já parou com isso tudo

Um conselho pra você, vou te falar agora

Escuta esse refrão e decide aí na hora.

Eu sigo na paz, buscando ideais, pois não somos iguais não somos rivais nossos talentos somados são multiplicados é os elementos da cultura HIP HOP acrescentados na

Descentralização por mais amor no coração dê mais valor para edução

Trilhando o caminho fechado eu sigo na vibe na paz com os irmãos.

Descentralização por mais amor no coração dê mais valor para edução

O destino o futuro o passado sou eu que traço te passo a visão.